Sobre o Caboclo Pena Dourada

Sobre o Caboclo Pena Dourada temos que em tempos remotos foi Cacique de Penas , pai de Raio de Sol , esposa amada do Cavaleiro da Estrela Guia. O bondoso Cacique, socorreu o Cavaleiro na hora de sua dor de seu sofrimento a pedido de João da Mina , grandioso espírito de luz da linnha africana, que a todos socorria e ensinava.

Total de visualizações de página

domingo, 4 de novembro de 2018

15 DE NOVEMBRO DE 2018 /UMBANDA 110 ANOS

No dia 15 de novembro de 2018 a Religião de Umbanda completará 110 anos. Foi em 15 de novembro de 1908, através do Médium Zélio Fernandino de Moraes, que se manifestou o Caboclo das 7 Encruzilhadas, trazendo uma missão do Astral Superior para fundar uma nova religião. 
Fundou a Tenda Nossa Senhora da Piedade, Tenda Mater da Umbanda e estabeleceu as diretrizes da nova religião. Considerando o preconceito existente na sociedade da época em que até mesmo os espíritos que se manifestavam com a roupagem fluídica de negros e índios eram barrados nos Centros Espíritas por serem considerados atrasados, o Caboclo das 7 Encruzilhadas trouxe a missão de abrir um novo campo de trabalho onde todos seriam aceitos, independentemente de seu credo, cor e raça. A Umbanda foi definida pelo Caboclo como a "Manifestação do Espírito para a Caridade" e tem por lema "aprender com os que sabem mais, ensinar os que sabem menos e a ninguém virar as costas!"

BOIADEIROS

Vamos falar aqui dos espíritos, das entidades que atuam na Umbanda, que comandam nossos trabalhos e que nos trazem mensagens do plano espiritual. Buscar-se-á abordar todas as questões inerentes ao tema, deixando claro, logicamente, que o leitor possui toda a liberdade de questionar e de mandar suas dúvidas.

Que Oxalá nos ilumine! Um bom estudo a todos!


ESPÍRITOS DA UMBANDA - BOIADEIROS







Iremos tratar neste humilde texto de espíritos trabalhadores da Umbanda, que simbolizam a  coragem, força, virilidade, honestidade e a robustez. São eles nossos amigos Boiadeiros.

Os Boiadeiros também integram a chamada Linha Intermediária ou Auxiliar, podendo atuar livremente tanto nas linhas de direita quanto de esquerda.


São espíritos de peões, tropeiros, antigos vaqueiros do sertão, pessoas que tiveram sua vida dedicada à lida com o gado. Os espíritos integrantes dessa linha também são chamados de Caboclos de Couro, expressão dada para diferenciar dos Caboclos de Pena, que são espíritos de índios.

Esses espíritos podem se apresentar como Caboclos Boiadeiro, mais ligado à mata, à Oxossi, à Jurema ou como Baiano Boiadeiro, entidade mais ligado à Bahia e semelhante  aos espíritos de Baianos. Ademais, todos integram a linha de boiadeiros. Sabe-se que os antigos vaqueiros rodavam o país inteiro, montado em seu cavalo, tocando o gado. Por essa razão, essas entidades não são caracteristicas apenas de uma região, mas de todo o país.
Por isso, existem pontos cantados que falam na Bahia, em Minas Gerais,etc.


Esses espíritos por utilizarem quando encarnados, usam em seus trabalhos o chapéu e  jaleco de couro, o lenço vermelho, cordas de laço, berrante,etc.

A linha de Boiadeiro possui um significado interessante. Esses espíritos de homens corajosos, fortes e destemidos, passaram a trabalhar no plano espiritual contra a demanda e forças negativas. O boi de agora, nada mais é do que os Kiumbas, as forças negativas que precisam ser laçadas e controladas. Sua boiada também pode significar os filhos de fé que são "tocados" em direção à evolução.

A manifestação desses espíritos no terreiro é de fácil reconhecimento. Geralmente chegam com o braço direito levantado e girando, como se estivesse laçando com sua corda. Seu brado soa como se estivesse tocando gado: "Êêê Boi".

Esses espíritos são sérios, carrancudos, disciplinados, não gostam de bricadeira e nem de meio termo. Tem uma linguagem difícil, típica do homem rude do sertão. Dão seus conselhos, seus passes, fazem seus trabalhos com a maior humildade e simplicidade. Utilizam-se de cachaça, de cigarros de palha ou charutos. Gostam de usar chapéu de couro, de ter nas mãos seu laço de corda, instrumentos que utiliza em seus trabalhos.

Esses espíritos atuantes da Umbanda, também podem ser encontrados nos chamados Candomblés de Caboclo, ligados à nação de Angola, com algumas caracteristicas diferentes. (Quem quiser conhecer mais sobre o candomblé de caboclo, acesse: http://www.youtube.com/watch?v=uHlZILXepFQ ).

Gostam da comida dos tropeiros, em especial da carne de sol.

Em suas oferendas, utiliza-se a carne de sol, a cachaça, o fumo e velas que podem ser das cores laranja ou vermelha. São grandes protetores das criações, plantações,etc.
Sua oferenda, preferencialmente, é realizada nas campinas ou beira de estradas.

Assim como os demais espíritos da Umbanda, eles são organizados em falanges, sendo as mais conhecidas:


Chico da Porteira;



Zé do Laço;

Zé da Campina;

Tião;

Zé Mineiro;

Serra Negra;

Boiadeiro Navizala;

Laço Nervoso;

Carne de Boi;

Zé do trilho;

Serafim;

João Bento;

etc.
Sua saudação, popularmente conhecida, é "Xetruá" "Xetro Marrumbaxêtro". Essas saudações não possuem um significado claro. Muitos defendem que elas são inerentes a forma como os boiadeiros dão seu brado quando tocam o gado.





PONTOS CANTADOS


Os pontos cantados para a linha de Boaideiros, falam sobre a vida desses espíritos. Sua luta diária no sertão, o uso do berrante, do lenço do chapéu de couro, a lida com o gado, etc. Seguem abaixo, alguns dos pontos cantados usadados para chamar e louvar nossos queridos irmãos e guias Boaiadeiros.


DENTRO DO ESTUDO DA UMBANDA SAGRADA BAIANOS QUEM SÃO , O QUE FAZEM

É chegado o momento de falar dos espíritos, das entidades que atuam na Umbanda, que comandam nossos trabalhos e que nos trazem mensagens do plano espiritual. Buscar-se-á abordar todas as questões inerentes ao tema, deixando claro, logicamente, que o leitor possui toda a liberdade de questionar e de mandar suas dúvidas.

Que Oxalá nos ilumine! Um bom estudo a todos!

ESPÍRITOS DA UMBANDA - BAIANOS



Seguindo nossa série de estudos que abordam os espíritos que atuam na religião de Umbanda, iremos tratar neste texto de espíritos alegres, que gostam de batuque, de dançar, de dar risada. Porém, apesar dessas características, são eles grandes trabalhadores e guerreiros da Umbanda.

Com a Linha de Baianos, passamos a tratar da chamada "Linha intermediária" ou "Linha auxiliar", designada por alguns. Essa linha intermediária, integrada por baianos, boiadeiros, ciganos e marinheiros, é assim designada em razão de agrupar falanges de trabalho que não integram a chamada "direita", que é formados por espíritos mais ligados aos Orixás, portanto tidos como mais elevados. E também por não integrarem a chamada "esquerda" que é formada por Exus e Pombagiras, os quais possuem um trabalho mais denso e específico do que os demais.

Dessa forma, são eles intermediários ou auxiliares, tanto da direita quanto da esquerda. Por existir esse livre trânsito nas linhas espirituais, os baianos podem ser encontrados tanto em uma sessão de direita, como de esquerda, dependendo das regras da casa. Ou, como acontece na maioria dos terreiros, possuírem um dia específico apenas para o trabalho dessa linha. 
  
A Linha dos Baianos  é, ao meu ver, uma das maiores provas de que a Umbanda é uma religião extremamente brasileira. Isso porque, é impossível imaginar uma linha de trabalho intitulada de baianos, na  Atlântida, na África ou em outros continentes que muitos defendem por aí.  

Outra questão que sempre gera dúvidas nos umbandistas iniciantes ou simpatizantes é o por que de uma linha intitulada Baianos? Será que existem também a linha dos gaúchos, cariocas, paulistas? 

A resposta é negativa. A opção da espiritualidade pela Bahia é lógica. Pois foi esse Estado a porta de entrada dos Orixás e toda a cultura africana no Brasil. Até nos dias atuais, ao falarmos da Bahia, logo imaginamos miçangas, Orixás, candomblé, etc. Esse lugar mistico que recebeu os filhos da mãe África ficará marcada para sempre. Dessa forma, a espiritualidade permitiu a organização de linhas de trabalhos que se manifestariam nos terreiros sob a proteção de Nosso Senhor do Bonfim, e que trariam todo o conhecimento da magia dos ancestrais. 

A Linha de Baianos é muito conhecida e requisitada para o desmanche de trabalhos de magia negra, para a realização de rituais de "abertura de caminhos", para encaminhamento de kiumbas e espíritos sofredores, entre outros. Apesar desse trabalho sério e respeitável, suas sessões são marcadas pela alegria, pela risada, pela dança. Todavia, não devemos esquecer que, apesar dessa forma de trabalho alegre, eles merecem o nosso respeito, assim como qualquer outra entidade que se manifeste à serviço da Umbanda. 

Em seus trabalhos, os baianos e baianas, utilizam-se de charutos e cigarros, como forma de descarrego e energização do ambiente, bem como a bebida alcoólica, geralmente a batida de coco,  também utilizada como ponto energético entre o guia e o médium. Utilizam-se também do coco fruta, para desmanche de trabalhos e realização de magias, bem como a "fundanga" (pólvora), para a limpeza e desobsessão. 



Também há muitas perguntas se a entidade que se manifesta como Baiano ou Baiana, de fato nasceu ou morou no Estado da Bahia? A resposta também é negativa. Nem todos os Baianos que vêm à terra realmente o foram em suas vidas passadas. Isso porque ao adentrar a Lei de Umbanda o espírito perde sua identidade e passa a integrar uma falange, uma Linha de trabalho, na qual aprende suas técnicas e magias nas escolas de Aruanda. Assim, o nome que  uma entidade passa em um terreiro, não significa que esse era seu nome quando encarnado, mas sim o nome da falange na qual integra. 





As falanges mais conhecidas da Linha de Baiano são:




- Mané Baiano

- Zé Baiano
- Zé da Estrada
- Zé da Estrada e dos Trilhos
- Zé do Côco
- Zé do Côco de Pernambuco
- Zé Tenório
- Zé Pereira
- Zeca do Côco
- Zézinho Bahiano
- Chico Baiano
- João Baiano
- Severino
- Joaquim Baiano
- Carcará
- Pai Baiano

- Juventino
- Juvêncio
- Baiana das Rosas
- Baiana das Miçangas
- Rosa Baiana
- Maria do Balaio
- Maria do Rosário
- Etc..
Suas cores são o vermelho e/ou laranjado. 
Suas oferendas levam velas vermelhas ou laranjas, côco, charutos,  farofa de carne de sol e batida de côco ou marafo, dependendo da entidade.
Não possuem um dia específico para sua louvação.
Não possuem saudação específica, sendo mais comum a utilização de "Salve o Povo da Bahia!".

sábado, 3 de março de 2018

PAPO ENTRE IRMÃOS (ESPECIAL FILHAS DE YEMANJÁ) POR LEDA HARAGUCHI


PAPO ENTRE IRMÃOS (YEMANJÁ) POR LEDA HARAGUCHI


PAPO ENTRE IRMÃOS (OXUM) POR LEDA HARAGUCHI


PAPO ENTRE IRMÃOS (YANSÃ) POR LEDA HARAGUCHI


PAPO ENTRE IRMÃOS (XANGÔ) POR LEDA HARAGUCHI


PAPO ENTRE IRMÃOS (OXÓSSI) POR LEDA HARAGUCHI


PAPO ENTRE IRMÃOS (OGUM) POR LEDA HARAGUCHI


PAPO ENTRE IRMÃOS (OXALÁ) POR LEDA HARAGUCHI


PAPO ENTRE IRMÃOS ( EXÚ ) POR LEDA HARAGUCHI